Conheça os desafios e como o RH deve gerir a diversidade etária nas organizações

07/12/2022

Apostar na diversidade é uma maneira sólida de conquistar o sucesso de uma empresa. Nos dias atuais, as instituições estão buscando se posicionar mais e entender melhor as vertentes da diversidade, equidade e inclusão (DEI).

Sabemos que, no ambiente corporativo, a idade ainda é um tabu, podendo ser motivo de decisão em um processo seletivo, por exemplo. Neste caso, empresas que optam por se diversificarem devem ir além e pensar "fora da caixa".

Ao longo deste conteúdo, será possível entender o que é a diversidade etária, os desafios enfrentados e como o RH tem participação nesse pilar tão importante. Continue a leitura!

O que é a diversidade etária?

A diversidade etária pode ser definida como a capacidade de contratar e gerir pessoas de diferentes idades em uma empresa. Infelizmente esta característica ainda é um grande fator discriminatório nos ambientes de trabalho, mas algumas organizações já se atentaram que, para ter sucesso, é fundamental integrar as multigerações.

O foco da diversidade etária é justamente estar presente desde os processos de recrutamento até a promoção das pessoas colaboradoras. Além do mais, é na convivência entre as muitas gerações que as mais novas aprendem com as mais velhas e vice-versa.

De forma geral, esse pilar pode garantir o sucesso das organizações ou colocá-las em risco. Por isso, ter um posicionamento a favor e acompanhar as pautas relevantes faz total diferença.

Afinal, as organizações multigeracionais estão dando certo?

A partir do momento que as empresas passam a compreender melhor a sociedade, é possível encarar o envelhecimento de forma natural, entendendo que é um processo da vida.

Podemos afirmar que as organizações multigeracionais estão sim dando certo, sendo mais eficientes e até mais rentáveis. Isso porque as empresas estão proporcionando oportunidades para que todas essas pessoas participem das progressões de carreira, educação corporativa e o próprio desenvolvimento dos programas de diversidade.

De acordo com o IBGE, até o ano de 2050, a população com mais de 60 anos vai triplicar, fazendo com que o mercado de trabalho tenha cada vez mais pessoas de multigerações. Afinal, as mais velhas não são menos produtivas, e incluí-las não é sinônimo de desemprego para as mais jovens.

Desafios da diversidade etária

Sem dúvidas, o maior desafio na diversidade etária é o fato de as pessoas mais velhas, em sua maioria acima dos 50 anos e principalmente as mulheres, enfrentarem a concorrência com as mais novas.

Para exemplificar, uma pesquisa feita pelo Infojobs mostra que 61% de profissionais com mais de 40 anos têm dificuldade para se recolocarem no mercado de trabalho no Brasil.

O estudo mostrou, ainda, que 78% não têm as mesmas oportunidades das pessoas mais jovens, o que mostra uma reprovação em ter esse público no ambiente organizacional, prejudicando a longevidade dessas pessoas colaboradoras consideradas "mais velhas".

Cerca de 27% acreditam que precisam se atualizar mais para conseguirem competir com as novas gerações, e 68,4% alegam que a atualização não é o suficiente para preencher os requisitos da vaga.

A boa notícia é que, mesmo com tantos desafios e falta de incentivo para inclusão por parte das políticas públicas, muitas empresas estão trabalhando para incluir todas as gerações. Com isso, profissionais seniores podem e devem aprender trabalhar com as demais pessoas, tendo o mesmo ou até um melhor desempenho.

Entenda como o RH ajuda na gestão da diversidade etária

O setor de RH atua de formas variadas para que a diversidade, equidade e inclusão façam parte das organizações. Pode-se dizer que essa cultura começa na construção do quadro de profissionais, ou seja, a diversidade etária deve se fazer presente desde o recrutamento.

Infelizmente, muitos processos seletivos seguem padrões, em que fatores como religião, etnia, orientação sexual e idade das pessoas candidatas são analisados. Essa barreira deve ser rompida, deixando a seletividade de lado e dando lugar a profissionais das mais variadas características.

Nesse caso, gestão e liderança podem acolher as pessoas colaboradoras, aceitando opiniões e sugestões para melhorias. Além disso, não se deve jamais deixar de estimular uma comunicação inclusiva entre toda a equipe, a fim de proporcionar um ambiente organizacional saudável.

Algumas dicas podem ser úteis:

  • Recrute uma área mais ampla e diversa.

  • Ofereça treinamentos focados na diversidade.

  • Incentive a diversidade, equidade e inclusão em todos os setores.

Assim, é fácil compreender que o RH é superimportante, auxiliando no desenvolvimento e na adaptação das pessoas colaboradoras. A partir do momento que elas aprendem e experienciam o assunto dentro da empresa, a tendência é que ele passe a valer fora dela também.

Acolher a diversidade é sinônimo de ter um ambiente de trabalho para todas as pessoas, incentivando a convivência nos mais variados perfis profissionais.

Acreditamos que, com soluções de treinamento e desenvolvimento e de trilha de liderança inclusiva, considerando a diversidade etária e o recrutamento, é possível proporcionar oportunidades para todas as idades, beneficiando todo o ambiente de trabalho.

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