Liderança no ambiente corporativo: há diferença entre gêneros?

Nas empresas e organização, sobretudo nos cargos de gestão, há uma crença de que mulheres são mais amáveis, sensíveis e compassivas, enquanto os homens são vistos como autênticos e assertivos.

Porém, essas qualidades não devem ser relacionadas ao gênero, mas sim aos atributos essenciais para que a posição de líder seja ocupada, o que inclui responsabilidade, capacidade, estudos, inteligência emocional, empatia, senso de liderança e outras habilidades.

Mesmo existindo essa luta para que a liderança feminina seja vista do mesmo modo que a masculina, a desigualdade ainda se faz presente e é carregada de estereótipos e preconceitos que devem ser banidos do mundo corporativo e de toda a sociedade.

O assunto é de suma importância, principalmente porque os homens ainda têm mais acesso a oportunidades no mercado de trabalho do que as mulheres.

Continue acompanhando este conteúdo e entenda mais. Boa leitura!

Homens têm mais oportunidades do que as mulheres

Mesmo com tanto avanço na luta pela inclusão e equidade, as mulheres ainda são discriminadas com relação aos homens. Uma pesquisa do Banco Mundial mostrou que elas são a maioria da população brasileira, porém ocupam somente 37% das vagas de gerência.

Outro estudo publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2021 mostrou que as mulheres receberam aproximadamente 77,7% do montante obtido pelo gênero masculino. Já nos cargos de gestão, os valores foram de 61,9% quando comparados aos dos homens. Ou seja, uma diferença que ultrapassa os 20%.

Assim, diante de tantas desigualdades, principalmente no quesito salarial, as empresas devem acolher as diferenças e valorizar cada uma delas, fazendo com que o ambiente de trabalho seja mais inclusivo e plural.

Importância de investir na liderança feminina

Como o próprio nome diz, a liderança feminina prioriza e se dedica ao reconhecimento e à valorização das mulheres. Ou seja, é fundamental para a promoção de um desenvolvimento social e profissional adequado.

O estudo Better Leadership, Better World mostrou que locais de trabalho que buscam efetivamente a igualdade de gênero produziram mais de US$ 12 trilhões ao ano, gerando 380 milhões de empregos.

Assim, entende-se que a liderança feminina é uma ação assertiva dentro das empresas e nos cargos de liderança.

Mesmo diante dos mais complexos obstáculos para chegar a uma posição de destaque, as mulheres apresentam capacidades técnicas e comportamentais para lidar com os mais diversos tipos de demandas. Esta característica deve ser reconhecida e usada como diferencial social e competitivo.

Investir na liderança feminina é uma forma de promover representatividade, uma vez que mulheres inspiram e se tornam referências para outras profissionais, fazendo com que acreditem mais em si e visualizem possibilidades de também serem líderes.

Discussões sobre o assunto nas organizações podem conscientizar mais pessoas, resultando na promoção de um ambiente mais igualitário.

É possível transformar a empresa em um lugar inclusivo para as mulheres?

Promover a inclusão nos ambientes de trabalho vai além de contratar mais mulheres ou pessoas com deficiência, no intuito apenas de preencher cotas. Isso porque a desigualdade ainda é um reflexo que une crenças e práticas antigas e estereotipadas, necessitando de muito planejamento e ações para que esse tipo de preconceito seja extinto.

O termo inclusão é sobre pessoas, suas vivências e suas individualidades, responsáveis por fazê-las serem quem são: únicas.

Então é possível transformar a empresa em um lugar inclusivo para as mulheres? A resposta é sim! Para isso, é necessário promover conversas, reflexões e iniciativas que coloquem em prática a promoção feminina, favorecendo sempre todo o grupo.

Além disso, as empresas podem contar com os especialistas da ImpulsoBeta. Atuamos em ações para que as mulheres se tornem cada vez mais presentes nos cargos, incluindo os de liderança, tudo com metodologias focadas nas mudanças de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI).

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